Corrosão significa um ataque destrutivo em metais ou ligas, por reações químicas ou eletroquímicas com o meio ambiente onde se encontrem, o que, no caso dos navios ou outras estruturas metálicas, enterradas ou submersas em meios aquosos, pode ter efeitos particularmente graves.

Embora existam diversos tipos de corrosão, os mais significativos em metais enterrados em solos ou submersos em água doce ou salgada, são a eletroquímica e a galvânica, sendo que ambas são resultantes dos efeitos de uma corrente elétrica circulando por meio de um eletrólito, entre diferentes metais ou, entre áreas com diferente composição química de um único metal.

As características eletroquímicas dos metais e a sua posição relativa na série galvânica, determinam a direção do fluxo de corrente, que sempre se estabelece entre o anodo e o catodo e, provoca a migração de íons metálicos seguindo o curso da corrente, com o consequente desgaste do metal menos nobre (anodo galvânico). Assim, no caso específico dos cascos de navios, plataformas e dutos, diversos fatores como a coexistência de metais diferentes, composição química diferente de um mesmo metal, deterioração das camadas protetoras de revestimento, etc., resultam na formação de áreas catódicas e anódicas, com as consequentes perdas indesejáveis do metal destas estruturas. Por esta razão, sistemas de proteção catódica, seja por anodos galvânicos ou inertes, são fundamentais e indispensáveis, para a prevenção da corrosão e, manutenção da integridade das superfícies destas estruturas metálicas.